Por que é tão difícil tornar-se adulto?
1ª - Porque é muito mais fácil culparmos os outros
do que nos responsabilizarmos por nossas escolhas e atitudes.
2ª - Porque é muito mais fácil vivermos com nossas ilusões do que encararmos a realidade.
3ª - Porque é muito mais fácil buscarmos alguém que cuide de nós, que aceitarmos que cabe só a nós cuidarmos de nós mesmos.
4ª - Porque precisamos aceitar que não controlamos a vida e que cabe a nós somente aceitar e responder ao que ela nos traz.
5ª- Porque precisamos ter clareza que não somos "donos" dos outros e o que nos cabe é aceitar e viver com aquilo que eles decidem sobre a vida deles.
6ª - Porque é muito difícil aceitar que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos seja levado em conta.
7ª - Porque é muito mais fácil nos sentirmos vítimas do que protagonistas da nossa história.
8ª - Porque é muito difícil perceber que o mundo não "gira ao redor do nosso umbigo".
9ª - Porque não é fácil aceitar que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que sermos "bonzinhos" não nos garante um passaporte contra o sofrimento.
10ª - Porque é difícil lidar com a constatação que existe um "espaço vital" existencial em que somos absolutamente sós, e nesse, ninguém pode nos fazer companhia.
11ª - Porque precisamos aceitar, sem reclamação ou revolta (que são absolutamente inócuas, ou pior, contraproducentes) que a vida é feita de luz e sombra; de perdas e ganhos.
12ª - Porque precisamos aceitar que não existe essa coisa de verdade absoluta e que cabe a nós decidirmos nossas escolhas em uma "nuvem" de ambiguidade e incertezas.
2ª - Porque é muito mais fácil vivermos com nossas ilusões do que encararmos a realidade.
3ª - Porque é muito mais fácil buscarmos alguém que cuide de nós, que aceitarmos que cabe só a nós cuidarmos de nós mesmos.
4ª - Porque precisamos aceitar que não controlamos a vida e que cabe a nós somente aceitar e responder ao que ela nos traz.
5ª- Porque precisamos ter clareza que não somos "donos" dos outros e o que nos cabe é aceitar e viver com aquilo que eles decidem sobre a vida deles.
6ª - Porque é muito difícil aceitar que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos seja levado em conta.
7ª - Porque é muito mais fácil nos sentirmos vítimas do que protagonistas da nossa história.
8ª - Porque é muito difícil perceber que o mundo não "gira ao redor do nosso umbigo".
9ª - Porque não é fácil aceitar que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que sermos "bonzinhos" não nos garante um passaporte contra o sofrimento.
10ª - Porque é difícil lidar com a constatação que existe um "espaço vital" existencial em que somos absolutamente sós, e nesse, ninguém pode nos fazer companhia.
11ª - Porque precisamos aceitar, sem reclamação ou revolta (que são absolutamente inócuas, ou pior, contraproducentes) que a vida é feita de luz e sombra; de perdas e ganhos.
12ª - Porque precisamos aceitar que não existe essa coisa de verdade absoluta e que cabe a nós decidirmos nossas escolhas em uma "nuvem" de ambiguidade e incertezas.
São inúmeras as razões; sim, é difícil tornar-se
adulto. E, claro que adulto no sentido pleno, em termos não só físico, que todos
se tornam, mas do ponto de vista psicológico, social, ético e espiritual.
Tornar-se adulto no seu sentido completo parece, de fato, algo muito
difícil, penoso, sofrido e coisa rara hoje em dia: nossa cultura infantilizada e
massificada não ajuda em nada. É por isso que vemos tanta gente com 30, 40, 50
anos agindo como adolescentes ou até mesmo como bebês, emocionalmente
falando!
Tornar-se de fato um ser humano adulto é uma escolha, uma busca, um
processo e uma conquista. É ao aceitarmos a vida nos seus próprios termos e de
nos tornarmos pessoas de fato maduras, que adquirimos a posse da liberdade de
buscar sermos nós mesmos em nossa plenitude. É ao dizermos SIM à nossa condição
humana e a nosso processo de crescimento e maturidade que tomamos a vida em
nossas mãos e podemos usufruir a aventura de estarmos realmente
VIVOS.
Cristina Balieiro
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